C G7 F G F C G7 C C Mas deixa estar que eu vou-me embora G7 Eu vou voltar pro meu rincão F G7 Pra beber água dos teus olhos F C G7 C Sangue do teu coração Mas deixa estar que eu vou-me embora G7 Eu vou voltar pro meu rincão F G7 Que é pra comer churrasco gordo F C G7 C E tomar mate chimarrão Int. Mas deixa estar que eu vou-me embora G7 Eu vou-me embora pra fronteira F G7 Que é pra comer churrasco gordo F C G7 C E tomar café de chaleira Mas deixa estar que eu vou-me embora G7 Eu vou-me embora pra fronteira F G7 Mas eu hei de levar comigo F C G7 C Este xote laranjeira Int. Pula daqui pula de lá G7 Pula do canto Que eu daqui não me levanto C Tô danado pra brigar Int.
Páginas
domingo, 26 de setembro de 2010
Xote laranjeira
Os Monarcas
Vai que vai
Os Monarcas
G D7 C G D7 G D7 (Vaneira que me larga pela sala C E essa gaita quase fala G Bis Nesse fole que se vai e vem D7 G Vai que vai vem que vem dançando com meu bem) Int. D7 Olha o tipo do gaiteiro a corcovear G Animando esse entreveiro sem parar D7 Bis Nesse toque madrugueiro vou dançar G Com a china mais bonita do lugar C G7 Eu te pego eu te largo eu te largo eu te pego C A noite inteira não sossego quero só saracotear G7 Bis Agarrado na cintura dessa china que me agrada C Atravesso a madrugada até o dia clarear Int. ( )
Rancheira puladinha
Os Monarcas
Bb F7 Eb Bb Eb Bb F7 Bb F7 Vamos dançar esta rancheirinha Eb Bb Bem puladinha pelo salão Eb Bb Bis Peão e prenda marcando o passo F7 Bb Bem no compasso do coração F7 Pula, pula, pula, pula chinoca Eb Bb Bis Pula, pula, pula, pula peão F7 Na sala faz um trenzinho Eb Bb Bis Peão e prenda se dando a mão Bb7 Eb Pra fechar a porteirinha F7 Bb Bis Batendo forte com o pé no chão Int.
Pago dileto
Os Monarcas
A E7 A A7 D A E7 A D A E7 A Eu parto por longos caminhos D A E7 meu pai minha mãe atenção A Entendam a este pedido do filho do teu coração A7 D Não vendam os bois da carreta criados com estimação (D) A E7 A Não peguem as coisas que eu deixo guardadas no velho galpão Bis Int. D A E7 Não mexam na ponte da serra tem muitos bichinhos por lá A A toca do burro de pedra lembranças dos tempos de piá A7 D Não quebrem os pés de pinheiro moradas de muitos irapuás (D) A E7 A Não cortem as lindas palmeiras do gato cantor sabiá Bis Int. D A E7 Não tirem o verde dos campos belezas que a muitos consola A Não colham as flores das matas as quais o perfume se enrola A7 D Não deixem armar arapucas as aves não querem gaiolas (D) A E7 A Seu canto nos traz melodias que rimam ao som da viola Bis Int. D A E7 Daqui alguns tempos Deus queira que eu volte sem mágoas ilhais A Que eu possa abraçar novamente os velhos queridos meus pais A7 D Que eu sinta meu pago dileto feliz a cantar madrigais (D) A E7 A Que eu veja meu mundo de outrora com todas as coisas iguais Bis Int.
Olhos de Mel
Os Monarcas
(intro) Gm D D Olhei pra duas estrelas Gm La por de traz do arvoredo D E vi dois olhos tão lindos Gm Querendo contar segredos D Fiquei contemplando a noite Gm Escutando a voz do vento D E num estante eu te vi Gm Chegando em meu pensamento D E num estante eu te vi Gm Chegando em meu pensamento (refrão 2x) D Esta saudade menina Gm Vai doendo igual a um cinzel D Não sei viver sem o brilho Gm Destes seus olhos de mel (intro) Gm D D Sempre que penso em teu nome Gm Meu coração grita em couro D E continuamos cativos Gm Do teu olhar verde ouro D Sobre um manto de silencio Gm Depositei meus desejos D De ver-te sempre comigo Gm Pra darte milhões de beijos D De verte sempre comigo Gm Pra dar-te milhoes de beijos (refrão) (intro) Gm D D Pensando viajei distancias Gm Com azas de beija flor D E nem se quer me dei conta Gm Que o tempo mudou de cor D A noite se foi embora Gm E o dia chegou radiante D Trazendo restias de aurora Gm Dos teus olhos sintilantes D Trazendo restias de aurora Gm Dos teus olhos sintilantes (refrão) (intro) Gm D
O vento
Os Monarcas
Num mundo com tantas doenças. O povo com pouca crença. Eu venho pedir cantando em sentimentos e versos. Eu venho pedir ao vento, dar uma volta no universo. ( E B7 E B7 E ) Pedi ao vento que leve fartura aonde tem miséria. Pedi ao vento que leve um beijo nos lábios dela. O vento foi, o vento vem, será que o vento já me atendeu, só resta agora você me entender que este vento e o nosso Deus. Pedi ao vento que salve os jovens perdidos nas drogas. Pedi ao vento que espalhe nos céus o perfume da rosa. Pedi ao vento que toda nação seja gloriosa. Pedi ao vento proteção ao filho da mãe amorosa. O vento foi, o vento vem, será que o vento já me atendeu, só resta agora você me entender que este vento e o nosso Deus. Pedi ao vento para acalmar as ondas dos sete mares. Pedi ao vento que leve harmonia a todos os lares. Pedi ao vento que leve embora a impureza dos ares. Pedi ao vento em, orações que fiz nos altares. O vento foi, o vento vem, será que o vento já me atendeu, só resta agora você me entender que este vento e o nosso Deus. Pedi ao vento para nos conduzir nas estradas da vida. Pedi ao vento que encontre a criança desaparecida. Pedi ao vento que de ao doente, conforto e guarida. Pedi ao vento que a minha prece seja ouvida. O vento foi, o vento vem, será que o vento já me atendeu, só resta agora você me entender que este vento e o nosso Deus.
Não encosta a barriguinha
Os Monarcas
C G7 C G7 Antigamente era assim numa bailanta de galpão C A xiruzada entreverada entortava no salão G7 A xiruzada entreverada entortava no salão C C7 Antigamente era assim numa bailanta de galpão F Bb B C7 (E a comadre lá num canto diz pra moça no salão F (F# G) Bis Não encoste a barriguinha na fivela do peão) Int. G7 No repicar de uma vaneira dança prenda e o peão C E tem quem dance a noite inteira até descascar o garrão G7 E tem quem dance a noite inteira até descascar o garrão C C7 No repicar de uma vaneira dança prenda e o peão ( )Int. G7 Redemoinhando pela sala Tia Marica bate o pé C Dança a comadre Maria com o compadre José G7 Dança a comadre Maria com o compadre José C C7 Redemoinhando pela sala Tia Marica bate o pé ( )Int.
Gauchesca
Os Monarcas
(intro) C G7 C Antigamente era assim G7 numa bailanta de galpão C A xiruzada entreverada entortava no salão G7 A xiruzada entreverada entortava no salão C C7 Antigamente era assim numa bailanta de galpão F Bb B C7 (E a comadre lá num canto diz pra moça no salão F (F# G) (bis) Não encoste a barriguinha na fivela do peão) (intro) G7 No repicar de uma vaneira dança prenda e o peão C E tem quem dance a noite inteira até descascar o garrão G7 E tem quem dance a noite inteira até descascar o garrão C C7 No repicar de uma vaneira dança prenda e o peão (intro) G7 Redemoinhando pela sala Tia Marica bate o pé C Dança a comadre Maria com o compadre José G7 Dança a comadre Maria com o compadre José C C7 Redemoinhando pela sala Tia Marica bate o pé
Fandangueando
Os Monarcas
A7 G F#m Em D A7 D A7 D G Pela estrada do pampa se vamo faceirote batendo na marca A7 D A7 D Emponchado de bailes e festas essa é a vida que leva Os Monarcas G Não há chuva, frio ou mormaço que atrapalhe um só compromisso A7 D A7 D O Rio Grande está satisfeito orgulhoso do nosso serviço E7 A7 E7 A7 (No fechar da porteira do baile rebanhamos saudade e lembrança G D A7 D Vem a aurora vestida de prenda nasce o dia pra outras andanças) (intro) G Nos lugares que toca Os Monarcas a peonada se alegra dançando A7 D A7 D Chora a gaita ponteia o violão vibra a alma do pago cantando G A união do grupo Os Monarcas espelha essa terra sem luxo A7 D A7 D Surge o canto altivo e de marca exaltando o pampa gaúcho (intro) G Na garupa do tempo levamos o sorriso que brota amizade A7 D A7 D Sempre em busca de um novo horizonte deixando e levando saudade G Que seria de nós Os Monarcas sem o povo que faz a festança A7 D A7 D Fandangueando nos bailes costeiros no bailado da nossa esperança
Doce amargo do amor
Os Monarcas
A E (Me dê um chimarrão de erva boa A Que o doce desse amargo me faz bem A7 D O amargo representa uma saudade A E A E A E o doce o coração que ela não tem) E Cevei meu mate no romper da aurora A Chamei a china prá matear comigo A7 D Nem desconfiava que ela fora embora A E A E esta saudade hoje é meu castigo ( ) E No fim da tarde nada me consola A Tomo um amargo disfarçando a dor A7 D Largo o porongo e pego na viola A E A Canto saudade pro meu grande amor
Desencontro
Os Monarcas
Intro: 1º verso Em C B7 Em Quem traz a noite nos olhos, não percebe os pirilampos B7 Em Eu não preciso de rumos pra cavalgar pelos campos C B7 Em Ágil como um pensamento, no meu pico ventania B7 Em Eu quero passear nos campos desses teus olhos guria E7 Am D G A água adquire forças em cada queda que leva Em Am B7 Em Meu olhar também vagueia toda vez que não te enxerga E7 Am D G Os raios do sol são forte mas branda é a luz da lua Em Am B7 E Meu coração se incendeia de tanta saudade tua B7 E Guria ouve meu canto, parceiro das noites longas B7 E Escuta meu pensamento nas notas dessa milonga (2x) - intro Em C B7 Em As distâncias dividimos, os sofrimentos são meus B7 Em Carrego tanto carinho para trocar pelos teus C B7 Em O amor é complemento, o desencontro é tortura B7 Em Eu não me encontro comigo vivendo em tua procura E7 Am D G Tem mais luzes que encaminha na estrada do sentimento Em Am B7 Em Me transporta nos teus olhos, rumo dos meus pensamentos E7 Am D G Depois eu empreendo viagem pra alcançar teu coração Em Am B7 E E vou ancorar meu barco nesta última estação B7 E Guria ouve meu canto, parceiro das noites longas B7 E Escuta meu pensamento nas notas dessa milonga (2x) - intro
Cheiro de galpão
Os Monarcas
Intro: G F Em Dm C (G7 C) G7 Esta vaneira tem um cheiro de galpão C Que reascende meu olfato de guri Am G7 É pau-de-fogo da memória dos fogões C Essência bugra que me trouxe até aqui Dm Essa vaneira tem um cheiro chimarrão G7 C De seiva xucra derramada no braseiro Am G7 Quando a fumaça do angico se mistura C (Bis) Com um odor de figueirilha no palheiro (G7 C) G7 Esta vaneira tem um que de quero mais C Que reativa o paladar que já foi meu Am G7 Relembra a rapa da panela que furou C E no cantinho da memória se perdeu Dm Esta vaneira tem sabor de araçá G7 C Jabuticaba, guabiroba, ariticum Am G7 Por isto lembro o tempo bueno de piá C (Bis) Enlambuzado de pitanga e guabijú (G7 C) G7 Esta vaneira tem um dom de reviver C Fazer as cores que o tempo desbotou Am G7 Sentir as formas que o tato esqueceu C E ser de novo o que eu fui e já não sou Dm Esta vaneira tem um que de nostalgia G7 C Que traz de volta o romantismo do cantor Am G7 Revigorando um coração que endureceu C (Bis) E não queria mais ouvir falar de amor (G7 C)
Campeiro do Rio Grande
Os Monarcas
Intro.: Em Bm F#7 B7 Em Bm F#7 Bm Noite fechada de estrelas, um manto azulado ao fundo G F#7 Parece encilhos celestes, no manto santo do mundo Uma saracura grita, ali na costa do mato Bm B7 Perto de uma cruz atada, com lenço de maragato Em A7 D Na peiteira do tordilho, brilha a luz de um pirilampo Bm F#7 Bm B7 Parecem flores de luz, desabrochando no campo Em A7 D Os grilos vão milongueando, junto ao ipê veterano Bm F#7 Bm Que guarda ninho e gorjeios, na memória dos minuanos Em (Sou um campeiro do Rio Grande A7 D F#7 Bm Acordo ao cantar dos galos F#7 Bis E por onde quer que eu ande Bm Ando sempre de à cavalo) Int. Manoteando o céu da sanga, o pingo escarcelha e rincha G F#7 E um luzeiro de cristais, escorre na água da cincha A Dalva acorda o tropeiro, um boi se baba mugindo Bm B7 Saltando um fio luminoso, desfiando prateireirismo Em A7 D Uma cordeona gaúcha, num céu campeiro de luz Bm F#7 Bm B7 E eu vejo Deus de a cavalo, nessas querências do sul Em A7 D No fogo a cambona chia, mateando faço uma prece Bm F#7 Bm Mil graças velho Rio Grande, por tudo quanto me destes
Brasil de bombacha
Os Monarcas
(intro 2x) D G A G A D D G Após muito tempo guardando os limites do sul do Brasil A G A D O gaúcho migrou para o norte e do norte mudou o perfil D7 G Deixou para trás a campanha e a beleza dos campos dobrados A G A D E se foi a buscar nova vida numa terra de mato fechado Bm F#m G D (Este é o Brasil de bombacha, é a saga da raça guerreira Em D A D Nos fundões dessa pátria se acha um gaúcho abrindo fronteiras)2X (solo) Bm F#m G D Em D A D D G Só quem parte é que sabe da dor, de deixar o seu pago e sua gente A G A D As lembranças rebrotan ao redor só o forte consegue ir em frente G Nos persuelos vão laços de afeto e a honra de ser o que são A G A D Os centauros das bandas do sul, povo guapo criado em galpão (intro) D G Ao chegar no torrão do seu gosto vão semeando alegria e respeito A G A D O trabalho em seguida da fruto e o fruto é um consolo pro peito G Mate quente ou mate gelado, chimarrão ou tererê A G A D Os costumes vão sendo mesclados num país com sotaque de tchê (2X) D G Quando bate a saudade daninha nos gaudérios tão longe de casa A G A D A cordeona resmunga num rancho e o churrasco respinga na brasa G No alicerce de algum CTG o Rio Grande campeiro floresce A G A D Aos gaúchos de alma pioneira comovido o Brasil agradece (3X)
Batendo água
Os Monarcas
Base:G D7 Am D7 G Am D7 G G Meu poncho emponcha lonjuras batendo água Am7 D7 E as águas que eu trago nele eram pra mim Asas de noite em meus ombros sobrando casa C D7 G Longe "das casa" ombreada a barro e capim Faz tempo que eu não emalo meu poncho inteiro Am7 D7 Nem abro as asas da noite pra um sol de abril Faz muitos dias que eu venho bancando o tino C D7 G Das quatro patas do zaino pechando o frio (Troca um compasso de orelhas a cada pisada D7 No mesmo tranco da várzea que se encharcou Am7 C D7 Bis Topa nas abas sombreras, que em outros ventos G Guentaram as chuvas de agosto que Deus mandou) Int. Meu zaino garrou da noite o céu escuro Am7 D7 E tudo o que a noite escuta é seu clarim De patas batendo n'água depois da várzea C D7 G Freio e rosetas de esporas no mesmo trim Falta distância de pago e sobra cavalo Am7 D7 Na mesma ronda de campo que o céu deságua Que tem um rumo de rancho pras quatro patas C D7 G Bota seu mundo na estrada batendo água (Porque se a estrada me cobra, pago seu preço D7 E desabrigo o caminho pra o meu sustento Am7 C D7 Bis Mesmo que o mundo desabe num tempo feio G Sei o que as asas do poncho trazem por dentro) Int.
Aquerenciado
Os Monarcas
Eb7 Ab Eb7 Ab Eb7 Ab Db Eb7 Ab Eb7 Ab /Embarquei no sonho de mocito Ab7 Db Sofrenei a ância de voltar Eb7 Ab Parti pela manhã a galopito Eb7 Ab Não olhei pra trás, pra não chorar/ Eb7 Ab Cascos de poeira pela estrada Ab7 Db Rumo indefinido onde chegar Eb7 Ab Ficou para trás a minha amada Eb7 Ab Com vertentes d'água no olhar Eb7 Ab (Aquerenciado não adianta ir embora Eb7 Ab Pois o pensamento fica, no lugar que a gente mora Eb7 Ab Estou voltando porque já chegou a hora Ab7 Db Eb7 Ab Rever os olhos da china com jeito de quem me adora) Int. Eb7 Ab O tempo de aventura já se foi Ab7 Db Ilusões se perdem pelo ar Eb7 Ab Pela mesma estrada voltarei Eb7 Ab Porque ali eu sei que é meu lugar Eb7 Ab {Pé na estrada mala de garupa Ab7 Db A saudade aperta o coração Eb7 Ab Meu cavalo vai num upa-upa Eb7 Ab Trilhando caminhos de emoção} ( )Int./ /{ }( )Int.
Os Monarcas
Os Monarcas é um conjunto de música regionalista gaúcha, dono de uma das carreiras de maior longevidade da música regional do Estado do Rio Grande do Sul, localizado na Região Sul do Brasil.
A criação do grupo Os Monarcas se deu oficialmente em 1976, mas o grupo começou a ser esboçado em 1967, na cidade de Erechim, quando Nesio Alves Corrêa, mais conhecido como Gildinho, juntamente com seu irmão Chiquito, criaram a dupla Gildinho e Chiquito. Durante alguns anos Gildinho e Chiquito trabalharam animando pequenos bailes na região do Alto Uruguai, apresentando diariamente, na Rádio Erechim, o programa “Assim canta o Rio Grande”, e estudando acordeom na Escola de Belas Artes.
O nome da dupla foi mudado, em 1972, para Os Monarcas, e em 1974, gravaram o álbum Galpão em Festa, seu primeiro LP com doze canções. Ainda como dupla, em 1976, gravaram mais um álbum com doze canções, Gaúcho Divertido.
Em 1976, juntaram-se à dupla os músicos João Argenir dos Santos (guitarra), Luiz Carlos Lanfredi (contra-baixo) e Nelson Falkembach (bateria). Com esta formação de cinco músicos, o grupo gravou, em 1978, o primeiro LP, O Valentão Bombachudo, pela Gravadora Warner/Continental e iniciou uma trajetória de sucessos e reconhecimento ímpar no cenário da música regionalista do sul do Brasil, gravando 26 álbuns em 28 anos de trabalho.
A década de 80 rendeu ao conjunto a gravação de seis LPs, sendo gravados, além do pioneiro O Valentão Bombachudo (1978), os álbuns Isto é Rio Grande (1980), Grito de Bravos (1982), Rancho sem Tramela (1985), Chamamento (1986), Fandangueando (1988) e Do Sul para o Brasil (1989). E foi no ano de 1988, com a gravação do LP Fandangueando, o grupo recebeu mais um integrante, Ivan Vargas, que permanece no grupo até os dias de hoje como vocalista.
Ao final de pouco mais de uma década de trabalho, o grupo já tinha seu talento reconhecido mas, o sucesso maior, estava chegando juntamente com os anos 90. A década de 90, que trouxe o efetivo sucesso em termos de vendagem de álbuns, começou com uma mudança na estrutura do conjunto: já em 1990, um dos pioneiros, o acordeonista Chiquito, deixou o grupo para fundar o conjunto Chiquito & Bordoneio. Para o seu lugar, foi chamado o também acordeonista Leonir Vargas, catarinense, conhecido como Varguinhas.
Em 1991, foi gravado o primeiro grande sucesso de vendas do grupo, o CD Cheiro de Galpão, campeão de vendas no Brasil naquele ano, de todos os álbuns regionais lançados. A vendagem deste álbum rendeu ao grupo, em 1992, o primeiro Disco de Ouro. O conjunto cresceu no sucesso e no tamanho em 1992, com a chegada de Francisco de Assis Brasil, o Chico Brasil, premiado instrumentista de gaita-ponto.
A conquista do segundo Disco de Ouro veio com a gravação, no outono de 1994, do CD Eu Vim Aqui Para Dançar, um álbum com 14 faixas. Numa seqüência impressionante de sucessos, logo em 1995, foi gravado o CD Rodeio da Vida, que foi apontado pela crítica como melhor disco do ano.
O final da década de 90 trouxe para o grupo uma importante mudança: no ano de 1999 ocorreu a troca de gravadora, da Chantecler para a ACIT e, já neste ano, foi gravado o primeiro trabalho pela nova gravadora, o CD “Locomotiva Campeira”. E foi também no ano de 1999 que o conjunto recebe um novo integrante, o percussionista Vanclei da Rocha.
Algumas músicas cifradas
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Monarcas
Algumas músicas cifradas
Veja também: A música gaúcha ou nativista, Califórnia da Canção Nativa, Cifras de músicas gaúchas, Dicionário regionalista, Gaúcho da Fronteira, Conjuntos ou grupos gaúchos, Dilu Melo, Ivan Taborda, Ovídio Chaves, Os Monarcas, Os Serranos, Pedro Raimundo e Teixeirinha.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Monarcas
Os Serranos
Os Serranos é um tradicional conjunto musical gauchesco, criado em 1968 em Bom Jesus, uma cidade localizada na serra do Rio Grande do Sul.
No início eram uma dupla de acordeonistas formada por Edson Dutra e Frutuoso Luís de Araújo, e gravaram o primeiro compacto duplo em 1969, pela Discos Copacabana. O segundo disco, um LP, foi lançado três anos depois, e chamou-se Nostalgia Gaúcha.
Os Serranos fazem espetáculos e tocam em bailes pelo Brasil e também se apresentaram em cidades de países do Mercosul. Em dezembro de 2003, o conjunto realizou a primeira turnê pelos Estados Unidos da América, se apresentando em Miami, Newark e Boston.
Têm três discos de ouro, por Isto é… Os Serranos, Bandeira dos Fortes e Os Serranos Interpretam Sucessos Gaúchos. Possuem dois DVDs, “Os Serranos ao vivo na Expointer" e o recém-lançado (2009) “Os Serranos - 40 anos de História, Música e Tradição”, verdadeiro sucesso de vendas.
Desde 2004, Os Serranos produzem e apresentam um programa semanal de rádio, chamado Encontro com os Serranos, veiculado por mais de 110 emissoras no sul do país, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e no Paraguai.
Os Serranos é um dos poucos conjuntos de música gaúcha que ainda preserva o tradicionalismo da cultura do Sul em suas canções. Seu principal compositor, Edson Dutra, um grande “tocador de bugios”, é um exímio instrumentista, com forte influência dos Irmãos Bertussi.
Integrantes
Edson Dutra, acordeon e voz, integra o conjunto desde o início. Everton Dutra (conhecido como Tôco), baixo e vocal, integra o conjunto desde 1970. Walter Jeger Júnior (conhecido como Kiko), voz solo e vocal, integrou o conjunto de 1987 a 1993, retornando em 1998. Daniel Hack, acordeon, integra o conjunto desde 1997. Anderson Ribeiro (conhecido como Tanaka), baixo e voz, integra o conjunto desde 2000. Cândido Mendes Júnior, bateria, integra o conjunto desde 2004. Alex Morais, guitarra, integra o conjunto desde 2001.
Discografia
Minha Querência (1969)
Nostalgia Gaúcha (1970)
Som Crioulo (1974)
Rio Grande Nativo (1975)
Baita Macho (1977)
Rio Grande Tchê (1980)
Capão de Mato (1982)
Ao estilo dos Serranos (1983)
Outras Mudanças (1985)
Isto é Os Serranos (1987)
Bandeira dos Fortes (1988)
20 Anos de Luta e Glória (1990)
Estampa (1990)
Marca do Talento (1993)
25 anos de Música para o Brasil (1994)
Tradicionalista (1995)
Mercosul de Canções (1996)
Criado em Galpão (1998)
Os Serranos Interpretam Sucessos Gaúchos (1999)
De Bem com a Vida (2000)
Vanera Vanera (2001)
Os Serranos Interpretam Sucessos Gaúchos 2 (2003)
Os Serranos, Sim Senhor (2004)
30 Anos: Os Serranos (2006)[3]
Os Serranos ao vivo na Expointer (2007)
Nação Serrana (2008)
Os Serranos - 40 anos de História, Música e Tradição (2009).
Algumas músicas cifradas
Abre o fole tio Bilia, Baile da Mariquinha, Baita macho, Bugio da fronteira, Capão do mato, Engarupado, Mercedita, Meu sistema, Na casa do Zé do Guincho, Que saudade, Rastro de bugio, Vanerão da noite inteira, Veterano.
Veja também: A música gaúcha ou nativista, Califórnia da Canção Nativa, Cifras de músicas gaúchas, Dicionário regionalista, Gaúcho da Fronteira, Conjuntos ou grupos gaúchos, Dilu Melo, Ivan Taborda, Ovídio Chaves, Os Monarcas, Os Serranos, Pedro Raimundo e Teixeirinha.
Fonte: http://www.lastfm.com.br/music/Os+Serranos/+wiki
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